Distúrbios, um equívoco passado
Não medístes teus atos
Em teu caminho, percorrestes minhas feridas
Sentimentos ultrapassados
Corroídos, aos pedaços
Deixastes em mim um pedaço seu
Não sou igual
Por seus olhos eu disse ao resto que não
Vem aos poucos a insinseridade
Me traga o porquê do que fazes
Machucando este ser que se desfaz ao fitar-te
Pelo medo de já estar perdido
Tens tudo o que faz parte de mim
Repares, que tão injustamente fui só eu
Usada, abandonada
Por ti
Em algum lugar por desconhecida razão
Não surpreendida pelas novas feridas
Destes-me esta raiva,
fostes tão estúpido, imprevisível
Agora estou a juntar o que sobrou de mim
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
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