sábado, 2 de maio de 2009

O Bastante

Ela é auto-suficiente
Dançando em sua jaula envenenada
achando que sua consciência fica mais limpa
Se você se embebedar com seus sonhos
Ofereça sua raiva ao demônio
Consigo mesmo no poço dos desejos (?)
Mergulhe numa piscina de sangue
E toda sua sujeira deixará um rastro
Eu já tive bastante sinfonias sobre tristeza
As bestas de rapina a um suspiro de distância.
Obra prima de traição
Construa um muro e me faça desmoronar
Só porque estou apaixonada
Não chore agora, você levou a tudo isso
Estes são seus brinquedos
Destrua o espelho da perversão
Guarde o punhal que você mesmo forjou
Espelho, espelho meu, há alguém
Que possa fazer valer o dia?
Guarde meus pensamentos,
enterrados em uma caixão
Mesmo calada eu continuo trancada (?)
Você compôs uma peça escrita com meu sangue
Siga em frente e consolide a derrota...

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