Carrego em minha boca
o veneno da serpente,
que me escorre pela garganta
acumulado entre os dentes.
Tenho nas entranhas um misto de
sentimentos, a irá da víbora
que desliza em segredos, traiçoeira
e escondida, aguardando meus desejos.
Carrego em meu peito
uma naja enrolada,
do lado esquerdo ela me prende
do outro ela me abraça.
Controlando-a
a cada dia que se passa,
não deixando seu veneno
ultrapassar minha couraça.
E vou mantendo esta serpente...
não deixando o seu veneno se
destilar em minha mente.
sexta-feira, 27 de março de 2009
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