O vulto negro que anda pelas ruas em trajes mortais
a lenda que assombra os dias atuais
Poeta das trevas e da melancolia
usando palavras das tumbas
existentes em meu negro coração
que me atormenta por não ter um corpo vivo...
Estou morto no fracasso... Condenado,
renegado no teatro de faces esquecidas
Esccuro na noite sepultado na lua pálida de maldições.
Triste fúneral sem cores, sem flores
Minha mente insana,
vaga no mundo de horrores
e malditos rancores...
Olharam minha tristeza mas,
não acompanharam as lágrimas
que caíram dentro do caixão de meu corpo não-vivo
Em meio as montanhas cadavéricas
Eu canto o maldito canto dos mortos
Do baile de envelhecidos crânios
no tom de ossos despedaçados
Estou condenado a vida não vida
Se existe mesmo um Deus...
Por que, me deixastes na podridão?
Se existe mesmo o diabo...
Por que ele também não aparece?
Eu me recuso a acreditar em coisas iguais a estas
Cada humano é seu próprio deus tudo ocorre após seu próprio ato...
segunda-feira, 30 de março de 2009
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