As linhas deste papel
Hoje me fizeram relembrar
Daquelas paralelas de sangue
No chão a marcar
Me lembro apenas do grito
Que no ouvido insiste em ficar
Um grito agudo e sofrido
Que me faz pensar
No porque daquelas marcas
Que não querem secar
Um sangue vivo
Que chega a enojar
Mas elas estão lá
Para mostrar
Que mesmo que se tente
Não há como escapar
A morte está em todo lugar
E um dia ela irá lhe sorrir
Pode apostar
Mas não fique assustado
Se a encontrar
Estenda-lhe a mão
E vá com ela passear
Pois assim como as paralelas no chão
Alguém foi com ela conversar.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário