Quisera eu poder morder um dia
O cabestro que me guia
Tomando das mãos do destino
Essas rédeas de prata
Que me forçam a seguir
Marchando a trotes largos
Por caminhos estranhos
Que eu não escolhi
Quisera eu
Poder escoicear o mundo
Derrubando de meu lombo
Essa carga inúltil
Que o miséravel legado
Da humanidade desumana
Obriga-me todos os dias
A carregar pelas ruas
Tão cheias de gente
Tão vazias de vida...
Quisera eu
Não ser apenas o agente
Que põe nessa gente
A peia que nos limita
Ao passo das bestas
Quisera eu
Arrancar dos olhos a viseira
Com que enxergo a vida...
Quem dera poder deixar o cabresto.
ResponderExcluirSeguir sem manipulações ou ideais provindos de crenças.
Realmente Doce Vampira, quem dera pudéssemos seguir adiante sem carregar o peso desta gente que destrói tudo o que encontra.
Pois é... quem dera!rs
ResponderExcluirmordidas
Doce Vampira
ser rebelde e estar vivo.
ResponderExcluirobrigado por divulgar minhas poesias
deixo meu endereço para futuros contatos.
prof_abner@hotmail.com
assinado: abnerpoeta