segunda-feira, 22 de março de 2010

Rebeldia


Quisera eu poder morder um dia

O cabestro que me guia

Tomando das mãos do destino

Essas rédeas de prata

Que me forçam a seguir

Marchando a trotes largos

Por caminhos estranhos

Que eu não escolhi

Quisera eu

Poder escoicear o mundo

Derrubando de meu lombo

Essa carga inúltil

Que o miséravel legado

Da humanidade desumana

Obriga-me todos os dias

A carregar pelas ruas

Tão cheias de gente

Tão vazias de vida...

Quisera eu

Não ser apenas o agente

Que põe nessa gente

A peia que nos limita

Ao passo das bestas

Quisera eu

Arrancar dos olhos a viseira

Com que enxergo a vida...

3 comentários:

  1. Quem dera poder deixar o cabresto.
    Seguir sem manipulações ou ideais provindos de crenças.

    Realmente Doce Vampira, quem dera pudéssemos seguir adiante sem carregar o peso desta gente que destrói tudo o que encontra.

    ResponderExcluir
  2. Pois é... quem dera!rs

    mordidas

    Doce Vampira

    ResponderExcluir
  3. ser rebelde e estar vivo.
    obrigado por divulgar minhas poesias
    deixo meu endereço para futuros contatos.
    prof_abner@hotmail.com

    assinado: abnerpoeta

    ResponderExcluir